Mateus 18:27-28 - Então o Senhor daquele servo, movido de íntima compaixão, soltou-o e perdoou-lhe a dívida. Saindo, porém, aquele servo, encontrou um dos seus conservos, que lhe devia cem dinheiros, e, lançando mão dele, sufocava-o, dizendo: Paga-me o que me deves.
A passagem narra a pergunta de Pedro a Jesus de quantas vezes deveríamos perdoar o nosso irmão que peca contra nós.
Jesus com toda a sabedoria responde que seria setenta vezes sete, não que seja um número exato de quantidade a ser perdoado, mas uma indicação de infinito assim como é infinito o amor de Deus para com o homem.
Na sequência Jesus exemplifica a história de um senhor que ao fazer as contas de quanto o seu servo lhe devia, apresenta o valor que o mesmo não tinha condições de pagar e o seu senhor manda que fossem vendidos sua esposa e seus filhos e seus bens para arcar com a dívida.
Porém este servo implorou para que lhe fosse perdoada a sua dívida, e assim o senhor comovido com o ato lhe perdoa.
Mas aquele que fora perdoado, não teve a mesma atitude ao encontrar alguém que lhe devia, e sufocando-o exigia o pagamento.
Numa atitude semelhante àquela que o próprio havia tido junto ao seu senhor, o que lhe devia implorou por perdão, pedindo uma oportunidade para saldar a dívida, mas este não teve a mesma compaixão que o seu senhor tivera.
E mandou que o devedor fosse colocado na prisão até que a dívida fosse quitada, e esta situação chegou até o conhecimento daquele que havia o perdoado.
E este ficou indignado pois o seu servo não tivera a mesma compaixão e perdão que ele havia recebido.
E aquilo que havia sido perdoado, tornou se divida novamente devendo ser paga na sua totalidade.
E assim Jesus finaliza aquele que verdadeiramente não perdoar o seu irmão de coração, também será cobrado em seus atos.
Diferente do ato de amor de Jesus para conosco em que se entregou como sacrifico para o perdão do nosso pecado sem que nada tenhamos que pagar, pois o nosso arrependimento é consequência do agir do Espirito Santo fruto da nossa conversão a Cristo.
Que estejamos verdadeiramente em Cristo de maneira que a nossa carne não fale mais alto, e sim sejamos movidos pelo Espirito Santo de maneira a perdoamos aqueles que pecam contra nós.
Cristo nos mostra como é infinito o amor do Pai, e todo aquele que a ama a Cristo também ama o Pai, e é movido pelo Espirito de amor e compaixão com o seu próximo.
Sergio Souza
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