Gálatas 6:1-3 - Irmãos, se algum homem chegar a ser surpreendido nalguma ofensa, vós, que sois espirituais, encaminhai o tal com espírito de mansidão; olhando por ti mesmo, para que não sejas também tentado. Levai as cargas uns dos outros, e assim cumprireis a lei de Cristo. Porque, se alguém cuida ser alguma coisa, não sendo nada, engana-se a si mesmo.
Ninguém está livre de cair em pecado, e a mensagem de Paulo é orientar como lidarmos com situações em que nosso irmão pecou e precisa ser tratado.
Lembra da responsabilidade daqueles que verdadeiramente andam no Espirito e foram levantados por Deus, e que devem tratar esta situação debaixo da palavra com sabedoria e discernimento.
Aplicando o amor que Cristo nos ensinou, assim o assunto deve ser conduzido de maneira a ajudar o nosso irmão a superar o pecado e se ainda estiver na pratica, esta seja abandonada
Apesar desta orientação de Paulo, na praticas vemos muito pouco isto acontecer, pois as pessoas na sua carnalidade preferem exercer um papel de juiz sobre o pecado do outro, antes mesmo de tratar os próprios pecados.
E isto sempre acontece, e podemos até comparar com duas situações: a primeira, quando olhamos pelo vidro do espelho, e a segunda quando olhamos através do vidro de uma janela.
Ao olharmos pelo vidro do espelho nos veremos a nossa imagem refletida nele, e junto os nossos erros e pecados, porém ao olhar através do vidro da janela o que vemos e a vida de outra pessoa, e diante desta janela nos sentimos no direto de exercer o juízo sobre a vida de quem está sendo observado.
Para exercermos na pratica o ensino do apostolo, devemos manter verdadeiramente o espirito de comunhão na igreja, de maneira que somos um corpo só, o corpo de Cristo.
Nenhum de nós estamos livres de uma queda, pois em nosso coração nascem desejos que alimentam a fome da nossa carne.
E precisamos estar fortes no Espirito de Deus, primeiro para não cairmos, e depois para que possamos debaixo da sabedoria de Deus orientar aquele que precisa.
Sofrer junto com aquele que pecou, faz parte da nossa compaixão com o nosso irmão, lembrando que Cristo mesmo nós não merecendo teve compaixão por nós, e sofreu por nosso pecado.
E ajudar ou orientar o caído não deve ser um motivo para que estejamos expondo isto publicamente ou nos sentindo engrandecidos por realizar algum ato.
Mas que em nosso interior possamos estar sentindo gratos pelo fato de sabermos lidar com a situação, sendo útil para ajudar o nosso irmão.
Que cada um de nós possamos ter a nossa vida voltada a pratica do verdadeiro evangelho de Cristo, que veio para salvar e não para punir, de maneira a transformar pecadores em salvos.
Sergio Souza
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